O Dia Internacional da Mulher é comemorado no dia 08 de março. A data é tida como uma lembrança de resistência e luta das mulheres por direitos e equidade na sociedade.
É comum a gente ouvir que o dia das mulheres deve ser todos os dias e é verdade, já que pautas relacionadas à violência e igualdade entre os gêneros devem ser lembradas e reforçadas diariamente para que não haja retrocessos.
A mulher exerce o papel de protagonismo na sociedade atual e isso só é possível a partir das lutas dos movimentos feministas do passado. Contudo, ainda há muito a ser feito para derrubar as heranças históricas de um sistema social patriarcalista.
Liberdade feminina: O que é?
Afinal somos livres? Audre Lorde proferiu a frase “não serei livre enquanto alguma mulher for, mesmo que as correntes dela sejam diferentes das minhas”.
Esta frase nos faz refletir sobre o que é liberdade para mulher e como ela pode ser diferente se fizermos recortes dentro do gênero, como o de raça, orientação sexual, nacionalidade, faixa etária, etc. Devemos lutar para que haja garantias de igualdade para todos os grupos e não somente para aquele que pertencemos.
Liberdade diz respeito ao direito de agir conforme o livre arbítrio. Daí surge a reflexão: o que já deixamos de fazer por ser mulheres? Por quais questões já fomos julgadas por ser mulheres?
Certamente você já esteve em alguma situação que não escolheu determinada roupa que queria para não sofrer assédio ou por medo de ser rotulada. Ou ficou com medo ao andar sozinha na rua. Estas são situações tão corriqueiras que já até tratamos com naturalidade e tentamos contornar da melhor forma, mas é uma privação de liberdade.
Ou ainda mulheres que decidem não ter filhos e são julgadas por essa escolha. Há aquelas que preferem priorizar a carreira profissional. E outras que desejam viajar pelo mundo… São escolhas de vida, mas que têm um peso maior por ser uma mulher que as faz.
Contudo, se anteriormente as mulheres se calavam, hoje questionamos essa imposição e avançamos para transformar nossa realidade para que no futuro as próximas gerações não precisem passar por isso.
Por isso, temos que sempre questionar, até mesmo a nós mesmos quando formos emitir a opinião sobre algo ou alguém: Será que com a minha fala e julgamento estou restringindo a liberdade dessa mulher?
Ajudar outras mulheres e debater essas questões também é primordial para essa mudança de cenário. Ser uma mulher livre, não é apenas ir e vir, poder votar e trabalhar, mas também ter assegurado o direito de ser quem se é e fazer o que é melhor para você.
O Sagrado Feminino e a consciência de si
O Sagrado Feminino é um conceito milenar que cada vez está tendo maior notoriedade por oferecer ensinamentos acerca das emoções e o ciclos femininos.
O que o Sagrado Feminino busca é um resgate da essência feminina e do que é ser mulher, representando a conexão feminina com a natureza e seus processos naturais.
Adentrar no campo do Sagrado Feminino faz com que a mulher desperte uma nova consciência sobre si e sobre o mundo que a rodeia, já que ajuda no entendimento do próprio corpo, fazendo com que as mulheres aceitem suas emoções e saibam lidar com elas.
A partir desse despertar da consciência, a mulher compreende o seu poder feminino. Esta também é uma forma de empoderamento, já que ao encontrar alternativas à sociedade patriarcal é possível definir suas próprias regras, promovendo amorosidade e liberdade tanto para si quanto para quem estar ao seu redor.
O empoderamento está ligado à autoestima e ao reconhecimento de suas capacidades e qualidades para ser aplicado no dia a dia. O Sagrado Feminino diz respeito a olhar para si mesma com amor e respeito.
Vamos seguir juntas e conversa mais sobre esse assunto tão importante? Estou esperando você lá no meu Instagram!