Você já se pegou refletindo sobre as escolhas que fez na vida? Não apenas isso, mas se essas decisões são realmente são suas.
Para muitas de nós, mulheres, as escolhas que moldam nossas vidas, desde a carreira até os relacionamentos, podem ser profundamente influenciadas por aqueles que mais amamos: nossos pais.
Embora eles nos criem com o melhor das intenções, suas expectativas e sonhos, ainda que sem querer, guiam nossas decisões de maneira que acabamos nos distanciando de quem realmente somos.
Este texto é um convite para explorar essa dinâmica e redescobrir o que é verdadeiramente importante para você.
As expectativas que carregamos
Desde que somos crianças, a figura de nossos pais exerce uma influência poderosa sobre nossas vidas. Eles são nossos primeiros exemplos de como o mundo funciona e, naturalmente, queremos agradá-los e receber sua aprovação.
Muitas vezes, isso significa absorver suas expectativas sem questionar. Talvez você tenha escolhido uma profissão que eles consideravam segura e prestigiada, como medicina, direito ou engenharia, mesmo que seu coração estivesse em outra área. Ou talvez você tenha aceitado certos valores e normas sem se perguntar se eles realmente se alinhavam com o que você acredita.
Esse tipo de influência não acontece de maneira intencional ou maldosa, pelo ao contrário, nossos pais geralmente desejam que sigamos um caminho que acreditam ser o melhor para nós, baseado em suas próprias experiências e crenças.
No entanto, quando nossas escolhas são orientadas mais por essas expectativas do que por nossos próprios desejos, podemos começar a sentir um peso invisível. É o peso de viver uma vida que, no fundo, pode não ser inteiramente nossa.
A Influência na nossa identidade
Seguir um caminho moldado pelas expectativas dos outros pode nos levar a um lugar de dúvida e insatisfação. Quando ignoramos nossos próprios sonhos e paixões para atender às expectativas alheias, começamos a perder de vista quem realmente somos.
Essa desconexão pode manifestar-se de várias maneiras: a insatisfação com o trabalho, a falta de entusiasmo para fazer nossas tarefas diária ou até mesmo uma sensação constante de que algo está faltando.
Essa perda de identidade não é algo que acontece de uma vez. Ela se desenvolve lentamente, à medida que continuamos a priorizar o que os outros esperam de nós, em detrimento de nossos próprios desejos.
Isso pode levar a uma crise de identidade, onde nos perguntamos: “Quem sou eu, realmente? O que eu quero para mim?”. Essas perguntas são difíceis, mas essenciais. É através delas que podemos começar a resgatar nossa verdadeira essência e nos reconectar com aquilo que realmente importa para nós.
Reconhecendo e resgatando suas escolhas
O processo de retomar o controle de nossas escolhas começa com a autoconsciência. Precisamos nos perguntar: “Estou vivendo a vida que quero ou a vida que acham que eu deveria ter?”
Reconhecer a influência das expectativas familiares sobre nossas decisões é o primeiro passo para resgatar nossa autonomia. Isso não significa que devemos descartar completamente os conselhos e desejos de nossos pais, mas sim que devemos equilibrá-los com nossos próprios sonhos e aspirações.
Este processo pode ser desafiador e, às vezes, até doloroso, pois significa questionar decisões importantes que já tomamos, como a escolha da carreira, o lugar onde vivemos ou até mesmo os relacionamentos em que estamos envolvidos.
Em alguns casos, é necessário fazer mudanças significativas para alinhar nossa vida com nossos verdadeiros desejos. Isso requer coragem, pois nesse processo pode incluir desapontar aqueles que amamos. No entanto, é fundamental lembrar que viver uma vida autêntica é um ato de amor-próprio.
Quando vivemos de acordo com nossos valores e sonhos, somos mais felizes e realizados, o que também nos permite ser melhores para aqueles ao nosso redor.
O equilíbrio entre o respeito e a autoafirmação
Manter um equilíbrio entre respeitar as expectativas dos pais e afirmar nossa própria identidade é uma arte delicada. Muitas vezes, a chave para esse equilíbrio está na comunicação.
Dialogar abertamente com nossos pais sobre nossos desejos e aspirações é essencial. Eles podem não perceber o quanto suas expectativas estão influenciando nossas escolhas e, ao compartilhar nossos sentimentos, podemos ajudá-los a entender nosso ponto de vista.
Esse diálogo não é fácil e pode envolver conversas difíceis. Talvez seja necessário explicar que, embora você aprecie o cuidado e o amor deles, é importante para você seguir um caminho que ressoe com quem você é. Isso pode ser uma oportunidade para aprofundar o relacionamento, tornando-o mais autêntico e baseado em respeito mútuo.
Quando nossos pais veem que estamos comprometidos com nossa própria felicidade e que nossas escolhas são bem pensadas, eles tendem a apoiar nosso crescimento e independência.
A autoafirmação não é um ato de rebeldia, mas sim de maturidade. Ela envolve reconhecer que, como mulheres adultas, temos o direito e a responsabilidade de traçar nosso próprio caminho. Esse processo pode ser libertador, permitindo-nos viver de acordo com nossos valores, paixões e sonhos.
Como o thetahealing pode ajudar nesse processo
Sempre falo por aqui os benefícios do thetahealing, que é uma técnica que trabalha diretamente com o subconsciente para identificar e transformar crenças limitantes que podem estar influenciando nossas escolhas de vida.
Muitas vezes, seguimos caminhos moldados pelas expectativas de nossos pais, carregando crenças profundas sobre o que devemos fazer para ser aceitas ou amadas. Com esta terapia integrativa, é possível acessar essas crenças enraizadas, entender suas origens e reprogramá-las, substituindo-as por novas crenças que estejam alinhadas com nossos verdadeiros desejos e valores.
Além disso, o thetahealing facilita a liberação de emoções presas e traumas que podem estar associados às expectativas familiares. Esses bloqueios emocionais podem criar barreiras invisíveis que nos impedem de viver plenamente e fazer escolhas autênticas.
Ao liberar essas emoções, nos sentimos mais livres e leves, permitindo-nos tomar decisões baseadas no que realmente importa para nós, sem o peso do passado influenciando nossas ações. O thetahealing ajuda a fortalecer a autoconfiança e a clareza sobre nosso propósito de vida, o que é essencial para afirmar nossas escolhas e comunicar nossos desejos aos outros, incluindo nossos pais.
Ao nos conectarmos mais profundamente com quem somos e com o que realmente queremos, somos capazes de viver de forma mais alinhada e autêntica, criando uma vida que ressoe verdadeiramente com nossos valores e aspirações.
Viver uma vida autêntica significa, antes de tudo, ouvir a nossa própria voz. É sobre fazer escolhas que realmente importam para nós, mesmo que isso signifique desafiar as expectativas de quem nos ama. Como mulheres, temos a força e a capacidade de criar a vida que desejamos. Isso não é apenas um direito, mas uma necessidade para nossa felicidade e realização.
Este é o momento de refletir sobre suas escolhas e perguntar: “Estou vivendo a vida que eu quero?” Se a resposta não for clara, pode ser hora de reavaliar e fazer mudanças que alinhem sua vida com quem você realmente é. Lembre-se, no final das contas, quem vive a sua vida é você. Que suas escolhas sejam um reflexo do que realmente importa para você.
Vamos conversar mais sobre isso? Me envie mensagem no WhatsApp ou no meu Instagram. Espero você nessa desafiante jornada de autoconhecimento!